As cem linguagens da Criança

A criança é feita
A
criança tem cem linguagens
Cem mãos cem pensamentos
Cem maneiras de pensar
De brincar e de falar
Cem sempre cem
Maneiras de ouvir
De surpreender de amar
Cem alegrias para cantar e perceber
Cem mundos para descobrir
Cem mundos para inventar
Cem mundos para sonhar.
A
criança tem
Cem linguagens
(e mais cem, cem, cem)
Mas roubam-lhe noventa e nove
Separam-lhe a cabeça do corpo
Dizem-lhe:
Para pensar sem mãos, para ouvir sem falar
Para compreender sem alegria
Para amar e para se admirar só no Natal e na Páscoa.
Dizem-lhe:
Para descobrir o mundo que já existe.
E de cem roubam-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe:
Que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia
A ciência e a imaginação
O céu e a terra, a razão e o sonho
São coisas que não estão bem juntas
Ou seja, dizem-lhe que os cem não existem.
E a
criança por sua vez repete: os cem existem!

Loris Malaguzzi (1996)

Educar é Tudo!

Olá Pessoal,

Estou postando alguns slides construídos e apresentados ao longo do curso. Os slides podem ser vistos a seguir, caso vocês tenham algum em seus arquivos favor postar, Beijos a todas!!!

Apresentação slide Fundamentos e Didática da Matemática I

Apresentação Seminário Pesquisa e Prática Pedagógica IV

Apresentação Trabalho Estudos da Sociedade na Educação Infantil

Seminário Pesquisa e Prática Pedagógica I

segunda-feira, 29 de agosto de 2011


E vocês o que acham sobre isso?!


Boneca levanta discussão sobre sexualidade precoce

Para funcionar, a criança tem que colocar um coletinho, que traz flores no lugar dos mamilos. Muitas mães defendem a boneca e alegam que amamentar é algo natural, não sexual.

Nos Estados Unidos, um brinquedo está dando o que falar, antes mesmo de chegar às lojas. É o “bebê leite materno”, uma bonequinha que faz barulhos e movimentos, como se estivesse mamando de verdade.

Para funcionar, a criança tem que colocar um coletinho, que traz flores no lugar dos mamilos. Os americanos mais conservadores criticam o brinquedo que, para eles, estimula a sexualidade precoce nas crianças. Mas muitas mães defendem a boneca e alegam que amamentar é algo natural, não sexual.

O brinquedo já vendeu mais de dois milhões de unidades na Europa. Para os fabricantes, ele ensina às crianças a importância do aleitamento materno, ao contrário das bonecas que vêm com mamadeiras.
É pessoal nossas crianças andam violentas, essa  medida é necessária, leiam abaixo:



Governo classifica jogos de videogame para orientar pais

Na Noruega, depois dos atentados que mataram 77 pessoas, a venda de jogos eletrônicos violentos foi suspensa.

Na Noruega, depois dos atentados que mataram 77 pessoas, a venda de jogos eletrônicos violentos foi suspensa.

Num manifesto de 1.500 páginas, o assassino norueguês afirma ter usado jogos de videogame como treinamento para os atentados. Por isso, as lojas da Noruega resolveram tirar jogos violentos das prateleiras.

"Eu estou matando todo mundo, cara", diz um garoto jogando videogame. Imagina um pai que, de repente, ouve essa frase vinda da sala. É motivo pra ficar preocupado?

>> Consulte a classificação dos jogos de videogame  
Os pais nem sempre sabem do que se tratam os jogos. E quando descobrem?

“Um jogo que eu especificamente detesto que ele joga mostra muita malandragem, muito assalto. Dá uma demonstração para o adolescente de como é a vida na criminalidade”, reclama a comerciante Regina de Salvi.

“Às vezes eu fico com muito medo”, diz outra mãe.

“Ele vira madrugada porque eu o deixo jogar, porque ele é bom nos estudos”, comenta o engenheiro Arlindo Oliveira.

Para a psicóloga Luciana Ruffo, os games podem impedir a violência real:

“Isso deixa que você tenha mais liberdade, vamos dizer assim, para no futuro não precisar experimentar essas coisas, porque o jogo não dá pra você uma recompensa real que valha a pena você fazer aquilo depois”.

O perigo é o jovem acabar achando que matar é normal.

“Tudo aquilo que você acaba sendo exposto de uma maneira intensiva acaba criando um ar de normalidade, de naturalidade. Então, particularmente, eu não acho interessante que um jovem fique durante várias horas brincando ou matando oponentes”, analisa o psiquiatra Cristiano Nabuco, do Programa de Dependentes em Internet da USP.

E isso pode virar vício.

“Parou de comer, de respeitar os horários, de querer estar em família, de querer sair. Começa a ter uma baixa de rendimento na escola. Essas coisa são sinais de que o pai precisa prestar atenção”, alerta Luciana Ruffo.

Mas e se pais e filhos jogassem juntos um game violento?

“Pode tentar conversar com essa criança e adolescente e tentar entender porque aquele jogo é importante; em vez de criticar, se aproxima e tenta jogar junto”, propõe a psicóloga.

“O que mais assusta é o fato de ele precisar matar para atingir o seu objetivo. Mas é do jogo, infelizmente é do jogo”, avalia o advogado Luiz Cardoso, que acabou testou um jogo com seu filho.

“Eu jogo. Parece que você está dentro do jogo, mas você tem que distinguir que aquilo ali é um jogo. Não dá vontade de sair e fazer aquilo, jamais”, conta o engenheiro Arlindo Oliveira. “Eu acho que um jogo deste não pode estimular a violência. Eu acho que vai muito da criação. Se a mãe e o pai não ensinam direito a criança, desde pequeno, daí vai estimular mesmo”.

Todo tipo de game é analisado pelo Ministério da Justiça, que faz então a chamada Classificação Indicativa - a faixa de idade recomendada para cada jogo.

“É um instrumento de informação aos pais, à família, ao responsável”, explica Alessandra Macedo,
coordenadora de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça.

Para classificar o jogo, o ministério usa vários critérios, e um deles, claro, é a violência.

“Aquela violência que às vezes o personagem pode ser machucado e ele volta à forma original, que é o que acontece muito em animação. Isso não tem impacto nenhum sobre a criança, sobre o desenvolvimento da criança e do adolescente”, avalia Alessandra.

A partir daí, são cinco faixas de classificação. Por exemplo, se no game tem arma, não é recomendado para menor de dez anos. Se tem criança ou adolescente agredindo ou sendo agredidos, só pode jogar quem tem 16 anos ou mais. E se o jogo faz um elogio à violência, aí é só para quem tem mais de 18.

“O recomendável é que o pai acesse antes de jogar com a criança aquele jogo, e que decida se aquilo é ou não prejudicial ao seu filho”, diz Alessandra. 
“É muito difícil hoje em dia você controlar o que o jovem faz no computador. Os pais acabam tendo a falsa noção de que se eu restrinjo o jogo na minha casa o meu filho está absolutamente preservado. E isso não é verdade, porque ele pode não fazer uso na sua casa, mas ele vai à lan house na esquina pagando R$ 2 ou ele vai à casa dos colegas”, afirma Nabuco.

“Olha, se não resolver no diálogo, você tem que partir pra uma situação mais radical, ir lá e desligar a tomada, desligar o aparelho ou guardar, esconder”, diz Luiz Cardoso, pai de um adolescente.

Hepatite A atinge mais crianças pobres, alerta Drauzio Varella

A doença é transmitida por água e alimentos contaminados pelo esgoto. É característica dos locais onde falta saneamento.

Nos últimos domingos, você tem acompanhado, no Fantástico, o alerta do doutor Drauzio Varella para uma epidemia ignorada. Uma doença que milhões de brasileiros têm e não sabem: a hepatite, em seus diferentes tipos. No último episódio da série Hepatites, epidemia ignorada, o doutor Drauzio vai tratar da hepatite tipo A, que atinge principalmente crianças em regiões pobres do país.
Veja outras séries do Dr. Drauzio Varella
“Quando foi na segunda, terceira semana de setembro, foram surgindo os casos. Foi aumentando e a gente detectou que, realmente, não era uma coisa normal”, explica a agente de saúde Claudemora Ramalho.

Em Teixeira, no sertão da Paraíba, em setembro do ano passado, começaram a surgir os primeiros casos de hepatite A, que é muito diferente das hepatites B e C. Ela é transmitida por água e alimentos contaminados pelo esgoto. É uma doença característica dos locais onde falta saneamento, como é o caso de Teixeira.

“Meu filho começou com sintomas de hepatite há um mês, mais ou menos. A nossa água de consumo vem da chuva e do caminhão pipa, que abastece aqui. A gente lava o reservatório uma vez ao ano para poder colher a água da chuva”, conta uma mulher.

Claudemora Ramalho, agente de saúde, está empenhada em descobrir o foco de transmissão da hepatite A: “Nós vivemos em uma região que não tem chuva constante, a água que é encanada é racionada, então todo mundo precisa ter reservatório em casa. Nessas redes, nessas cisternas, que a gente está detectando um maior problema, porque a água que é encontrada na cisterna, que é coletada, ela não está própria, ela está insatisfatória. E a gente acredita que é por falta de limpeza nessas cisternas”, explica Claudemora.

Para chegar às cisternas, a água da chuva cai pelo telhado em uma calha e vai para uma tubulação, que leva direto à cisterna. Nela, a água da chuva fica coletada e serve para a família beber. O certo seria lavar a cisterna a cada seis meses. Mas como fazer isso? Para lavar a cisterna precisa esvaziar, esvaziar seria jogar a água fora. Mas a água é uma preciosidade nessa região, então as famílias acabam não lavando essas cisternas.

Como a gente pode se defender da contaminação? A melhor forma é: toda vez que você for mexer com água da cisterna, antes lave a mão com água e sabão. E lave também o balde que vai ser usado para retirar a água, com água e qualquer sabão.

Exames feitos na água das cisternas mostram que ela estava contaminada.

Dos três filhos do agricultor Damio Jos Alvez, Vitória foi a única que teve hepatite: “Eu percebi que ela estava doente quando a minha mulher percebeu que ela estava com a urina diferente e falou para mim. Ela ficou com uma urina meio vermelha, e o olho ficou um pouco amarelo”, conta Damio.

O olho amarelo é chamado de icterícia. “Quando você se infecta com o vírus da hepatite A, o vírus se replica no intestino, penetra, vai para a corrente sanguínea e passa a se replicar no fígado. No fígado, ele causa lesão, o que dá ao indivíduo sensação de mal estar, náusea. Cerca de 20% a 30% desenvolvem icterícia, os olhos amarelos, ou a colúria, que é a urina escura. Na Bahia se fala muito ‘cor de azeite de dendê’ ou ‘cor de guaraná’ também”, explica o hepatologista Raymundo Paraná.

O agricultor Damio Jos Alves questiona o Doutor Drauzio: “Doutor, só uma perguntinha, por favor. E hepatite mata?”. “Muito difícil. A hepatite A é uma doença muito benigna, especialmente nas crianças pequenas. Adultos, mulheres grávidas, pessoas mais velhas, uma pequena porcentagem, um pequeno número de casos têm o que a gente chama de hepatite fulminante, que é muito grave, evolui depressa e tem mortalidade alta. Mas geralmente a hepatite A tem uma evolução benigna, é uma doença que acaba bem”, explica Drauzio Varella.

Nessa série falamos sobre as hepatites, um problema de saúde pública muito grave. Você viu que as hepatites B e C são transmitidas, principalmente, por instrumentos contaminados, mas também pelo sexo e para o bebê na hora do parto. Hepatite B tem vacina, a A também, mas não existe vacina contra a hepatite C.

Como as hepatites B e C podem se tornar crônicas é fundamental fazer o exame de sangue para saber se você é portador do vírus. Se for, pode ser tratado gratuitamente pelo SUS e ficar livre da doença. Faça o exame. 


É pessoal, O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (textomúsica, obra pictóricafotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original (Wikipédia). No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma. Vamos colocar a cabeça para funcionar galera! Muito interessante a matéria do Fantástico falando sobre esse assunto, para quem não assistiu estou postando na íntegra a matéria apresentada 28/08/2011. 


Indústria de trabalhos escolares prontos fatura alto com plágio

A repórter Sônia Bridi mostra como funciona a venda ilegal de trabalhos escolares prontos e teses para conclusão de cursos universitários. Tudo oferecido pela internet e até em bancas de jornal.

A repórter Sônia Bridi mostra como funciona a venda ilegal de trabalhos escolares prontos e teses para conclusão de cursos universitários. Tudo oferecido pela internet e até em bancas de jornal.

Repórter: Você copiou o trabalho da internet?
Guido: Sim, copiei trabalho na internet no ensino médio. Copiava trabalho, mudava palavras ali, tirava um parágrafo aqui, dava uma adaptada e pronto.

Repórter: Que disciplina foi que você copiou o trabalho e entregou?
Felipe: Foi filosofia.
Repórter: Justamente a que ensina ética?
Felipe: Justamente a que ensina ética.


Felipe Balleste e Guido Michaelis Fortuna garantem que agora, na universidade, não copiam mais trabalhos. Mas a prática é comum em nossas escolas.

Umas delas, em São Paulo, teve que voltar no tempo para conter as cópias. Um cartaz dá o aviso na porta: "Os trabalhos deverão ser manuscritos". Para os professores, é uma tremenda mão de obra.

“Tenho mil alunos, eu fico horas e horas corrigindo, mas sempre corrijo”, diz a professora Priscila da Silva.

Trabalho manuscrito não pode ser copiado e colado da internet. “Mesmo que ele tenha baixado a pesquisa na internet, ao escrever, ele está no processo de ler aquele material, dá oportunidade para ele estudar”, explica Priscila.

Maurício César estuda à noite e, mesmo cansado, não reclama.

“Não adianta você sair de casa buscando um ensino, um aprendizado, e chegar e copiar e colar da internet”, destaca o estudante.

No Cefet, uma das mais respeitas escolas técnicas do país, que oferece também faculdade de engenharia, foi preciso uma medida dura para acabar com o plágio. Em apenas um semestre, 40% dos formandos de engenharia de produção foram reprovados porque copiaram pelo menos parte do trabalho de conclusão do curso, sem dar os devidos créditos aos autores. Isso é plágio.

“Uma das maneiras de se combater plágio é mostrar que o plágio será combatido. No último semestre, não houve nenhum caso detectado de plágio existente”, diz o professor do Cefet-RJ Rafael Barbastefano.

A leitura atenta dos trabalhos pelos professores é a melhor arma para encontrar o plágio. Mas não a única. O engenheiro catarinense Max Pezzin criou um programa de computador que analisa um texto e diz se ele foi copiado, a partir de uma busca na internet. “O programa vai pegar pequenos trechos do documento, sequenciais, e no final de toda a análise, vai mostrar quais seriam os sites que teriam maior incidência no documento”, explica.

O aluno que compra esses trabalhos, e os apresenta na escola ou universidade como seus, comete um ilícito penal. Ele pode ser processado pelo autor por danos morais e materiais.

“As alternativas são recorrer a uma sanção civil, uma indenização em dinheiro ou também tentar punir administrativamente aquele que comprou o trabalho, por meio da perda do título, e informando à instituição de ensino a qual ele está vinculado também seria uma alternativa”, afirma o professor universitário de Direito Autoral Antonio Carlos Morato.

A escola ou universidade pode de fato cassar o título ou diploma concedido ao comprovar o plágio.

Durante quatro semanas o Fantástico investigou uma indústria que fatura alto vendendo trabalhos prontos aos estudantes.

Um kit que oferece mais de três mil é vendido nas bancas. Eles vêm gravados em CDs já organizados por temas. Uma vez encontrado o assunto, o aluno pode botar o próprio nome, imprimir e entregar ao professor.

O editor responsável pela publicação, em São Paulo, Guilherme Pícolo, diz que já vendeu mais de 100 mil exemplares do kit, a R$ 13,90, ou seja, ele faturou quase R$ 1,4 milhão.

“O objetivo do Kit Escola é o aluno ter um material. O aluno do ensino fundamental, médio e superior ter um material de apoio em casa, de fácil acesso e baixo custo”, defende Guilherme.

Repórter: Mas quando você bota isso como a principal chamada de capa, os trabalhos prontos, e não a variedade de pesquisa, você no mínimo está usando isso como ferramenta de venda. A possibilidade do plágio como chamada de venda.
Guilherme: Possibilidade do plágio eu não uso como possibilidade de venda. O que eu uso é a quantidade. Como nós estamos tratando de um trabalho, como nós estamos veiculando uma publicação em que a gente vende a diversidade a baixo custo, eu tenho que informar que eu tenho um conteúdo muito amplo.

Repórter: Em nenhum momento há uma advertência do tipo: ‘Se você copiar e colar, você está fazendo uma coisa errada. Isso é antiético, é passível de punição dentro das escolas, isso prejudica o seu aprendizado’.
Guilherme: Eu posso confirmar, mas eu acredito que dentro do CD exista essa advertência.

A equipe de reportagem do Fantástico conferiu. No CD, não há nenhum aviso de que o material é apenas para pesquisa. E o kit foi levado para ser avaliado pelo professor do Cefet-RJ Alvaro Chrispino.

Repórter: O que a gente diz de quem edita esse tipo de material? Oferecendo trabalhos prontos.
Alvaro: Objetivamente? Vai ganhar muito dinheiro.

Na internet, encontramos gente que lucra vendendo trabalhos por encomenda, seja para quem for, até formandos em medicina ou engenharia.

Produtor do Fantástico: Eu vi vocês aqui em um site da internet. Eu sou estudante. Vocês trabalham com curso de engenharia civil?
Atendente: Trabalhamos, sim. Com todos os tipos de trabalhos.

A atendente se identifica como Roberta para o produtor, que se passou por um formando em engenharia.

Atendente: Se você estiver precisando rapidamente, você pode estar enviando o título para a gente e a gente te retorna com o valor e forma de pagamento.
Produtor: E você parcela?
Atendente: Parcela. Todas as formas de pagamento.
Produtor: Então, você aceita cartão, cheque e dinheiro. É isso?
Atendente: Cheque eu creio que não.
Produtor: Mas esses trabalhos já estão prontos lá?
Atendente: Esses daí já estão prontos.

Eles oferecem até garantias: “Com nossos trabalhos, nenhum aluno recebeu nota menos que 8,5. Todos os funcionários que fazem o trabalho são professores doutorados e pós-doutorados. São várias faculdades. Porque são vários temas, são vários títulos, então são várias faculdades”, avisa a atendente.

O Fantástico fez uma encomenda. Foi feito um depósito de R$ 80 para Rodrigo de Araújo Pereira, responsável pelo site. Em quatro dias, o trabalho chegou por e-mail, enviado por Rodrigo, que foi localizado em uma casa na Zona Sul de São Paulo. Do escritório, ele coordena o esquema de venda de trabalhos: somente este mês foram 385 encomendas feitas por estudantes, pagas e entregues.

Repórter: Quantas pessoas trabalham para você nessa rede?
Rodrigo: Em torno de umas 22, 23 pessoas.
Repórter: Todos acadêmicos como você?
Rodrigo: Sim. Todos acadêmicos.

Rodrigo recebe uma bolsa do governo como estudante de doutorado em engenharia e tecnologia espaciais.

Repórter: Você considera ético o que você faz?
Rodrigo: Sim. É ético pelo meu ponto de vista. Agora, é ético a partir do momento que o aluno utiliza o material que eu envio para ele como fonte de pesquisa. Agora se ele pega o material que eu mando, assina e entrega para o professor, aí já antiético e ilegal por parte do aluno.

Mas antes, quando a equipe chegou, ele disse outra coisa: “Não é ilegal, mas é antiético”.

Repórter: Alguma vez você usou plágio nos seus próprios trabalhos acadêmicos?
Rodrigo: Não. Nos meus trabalhos, eu sempre procurei estar desenvolvendo eles. Plágio nunca cometi nos meus trabalhos, nem nos trabalhos que a gente desenvolve para os nossos alunos.

Não é o que mostra o exame do trabalho que ele vendeu para a produção do Fantástico. O programa antiplágio do engenheiro Pezzin levou a equipe de reportagem ao verdadeiro autor.

“Eu conheço partes desse trabalho. É um trabalho que eu fiz e disponibilizei na internet, esperando que as pessoas utilizassem, mas citando a fonte”, comenta o professor da Unesp Pedro Celso Campos.

Antes de dar entrevista, Rodrigo foi informado do tema da reportagem. Horas depois, ele entrou em contato com a TV Globo e disse que não queria mais que a entrevista fosse exibida. Mas o Fantástico decidiu que a conversa deveria ser mostrada, de acordo com os princípios editoriais das Organizações Globo.

Os princípios editoriais da Globo dizem que concedida uma entrevista exclusiva, a fonte pode pedir alterações, acréscimos ou supressões, mas o jornalista julgará se o pedido se justifica. Se não se justificar, como é o caso, o veículo deverá registrar que a mudança foi solicitada, mas não aceita. Outro ponto dos princípios editoriais diz que ninguém será obrigado a participar de reportagens, a menos que esteja agindo contra a lei. E está no artigo 184 do Código Penal: ao lucrar com a venda de trabalhos plagiados de outros autores, Rodrigo está cometendo crime. A pena prevista é de dois a quatro anos de prisão e multa.

Rodrigo: O que você vai fazer é pegar esse material e fazer o seu próprio trabalho em cima dele. Entendeu? Se você pega esse material que eu estou te mandando e você entrega para outra pessoa como sendo seu, você está cometendo um crime.
Repórter: O seu site anuncia trabalho pronto.
Rodrigo: Sim.
Repórter: E não pesquisa.
Rodrigo: Sim.
Repórter: A operadora Roberta trabalha na sua empresa?
Rodrigo: Sim.
Repórter: Você vai continuar exercendo, mantendo essa empresa aberta?
Rodrigo: Sim. Irei continuar.sd

Atividades online em inglês




Jogos para colorir, quebra-cabeças, memória, classificação dos animais e muitas outras atividades você encontra na página Kid's Corner Animals do site  Sheppardsoftware.com  





Atividades de inglês para séries iniciais

No site Easy Things for Beginner o professor encontrará uma vasta lista de atividades online para os alunos iniciantes no estudo da língua inglesa. No menu lateral, os jogos são apresentados por assunto.

http://www.manythings.org/e/easy.html


Vídeos educativos




"Esse repositório de filmes educativos (ou que podem ter uso neste âmbito) contém algumas das produções relacionadas diretamente ao Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação, realizado junto à SEED/MEC. Há a preocupação de não infringir os direitos autorais dos realizadores, por isso, geralmente os vídeos estão em “domínio público” ou possuem licenças especiais, como a Creative Commons. Nos casos em que isso não ocorre, a distribuição e armazenamento dos trabalhos não é de responsabilidade do NCE/USP."

http://midiaseducacao-videos.blogspot.com

Sites e dicas interessantes para professor




Natureza em Vídeo

O ECO1 é um site brasileiro de vídeos sobre educação ambiental que tem como objetivo servir de apoio didático/cultural para professores e alunos, bem como ajudar na conscientização da importância de se preservar os recursos naturais do planeta para as futuras gerações. O ECO1 foi selecionado pelo MEC para fazer parte do acervo de objetos educacionais BIOE que será disponibilizado para todos alunos e professores da rede pública do Brasil.

http://www.eco1.com.br

Trilhas sensoriais



Além dos jardins sensoriais, outras iniciativas promovem a interação de deficientes físicos com a natureza. O Jardim Zoológico do Rio de Janeiro e o de Salvador disponibilizam passeios em que o visitante pode desfrutar de uma interação entre homem-animal, as chamadas Trilhas Sensoriais. No Zoológico do Rio é possível caminhar entre os bichos e até alimentá-los. E em Salvador, foi criado o projeto Zôo Especial, desenvolvido para atender escolas ou instituições que trabalhem com pessoas com necessidades especiais de aprendizado (deficientes motores, visuais, auditivos, mentais e analfabetos).

A trilha tem 600 metros de extensão e foi criada com o objetivo de proporcionar um passeio educativo e seguro entre a área de Mata Atlântica mantida pelo zôo.
A trilha sensorial conta com cordas guias e placas de identificação em alfabeto Braille num ambiente totalmente arborizado dentro do zôo. As espécies de Mata Atlântica como pau-brasil, pau-pombo e jussara, além de mangueiras e jaqueiras é o cenário onde os visitantes podem tocar as árvores e ler nas placas, em Braille, mais informações sobre cada espécie.

Jardim Zoológico de Salvador

Funcionamento: terça à domingo, das 08:30 às 17:00hs.
Endereço: Rua Alto de Ondina s/nº – Ondina
Mais informações ligar para: (71) 3247-0052



10 PRINCÍPIOS DE UMA EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA




  1. Eliminar a palavra impossível. 
  2. Jamais desistir de um aluno. 
  3. Sempre há novos métodos. 
  4. Acreditar que todos somos capazes. 
  5. Não economizar elogios. 
  6. Tirar a formalidade das matérias. Dar vida. 
  7. Valorizar múltiplas linguagens. 
  8. Estimular a inteligência. Fazer perguntar. 
  9. Educar a emoção 
  10. Ensinar para a vida e não apenas para notas. 

sábado, 27 de agosto de 2011

IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA FORMAÇÃO DE LEITORES COMPETENTES.

 

 

 

    O ato de ler é iniciado na escola, a qual tem a função de desenvolver o estimulo a leitura, a busca pelo saber oferecendo meios que venham a seduzir o aluno para um despertar do desejo de conhecer, é ela, o primeiro espaço legitimado de produção da leitura e da escrita de forma consciente.

 

    O papel da escola não é mais a mera transmissão de informações, atualmente exige-se que ela desenvolva a capacidade de aprender, o que subentende o domínio da leitura e da escrita, e é dela, a responsabilidade de promover estratégias e condições para que ocorra o crescimento individual do leitor despertando-lhe interesse, aptidão e competência.

 

    Deste modo, cabe à escola, a tarefa de apresentar ao aluno textos de diversos gêneros e tipos textuais, para que passe a apreciar a leitura, levando-o a formular hipóteses acerca do sentido do que lê, do que vivencia, do que vê, do que sente, assumindo pontos de vista próprios, promovendo um diálogo critico entre a vida e a escola. Dessa forma, ler vai além da decodificação dos signos escritos e se transforma em produto da interação entre o sujeito leitor e o texto.

 

    Com base nisso, devemos então, investir na Educação de Jovens e Adultos como formadora de sujeitos que pensem e raciocinem sobre sua realidade a fim de que cada um possa ser um sujeito atuante no meio social, e que tomem a leitura como uma maneira prazerosa de produzir conhecimentos novos, tornando-se condição indispensável para a autonomia do ser social.

 

    Vários são os fatores que contribuem para desenvolver competências e habilidades para o desenvolvimento da autonomia da leitura dos alunos.

 

    Segundo Rafael Peruzzo Jardim, formar leitores é a primeira tarefa do professor. Não é desejável que a leitura se limite exclusivamente à escola, pois ela é uma prática social. Mesmo assim, a escola é o lugar social da leitura, de onde se espera que as pessoas saiam lendo. Ela é o espaço privilegiado para o ensino de leitura de adultos. Por isso o professor deve ser flexível e respeitar a cultura dos seus educandos sendo solidário e aberto aos novos valores e desafios nesta sociedade marcada pelas diferenças culturais, políticas e sociais, possibilitando aos alunos a construção e o fortalecimento de idéias e ações através do incentivo habitual da leitura na sala de aula, para que assim as leituras trabalhadas tenham significado prático.

 

    A professora deve, em sua ação pedagógica, constantemente refletir sobre os objetivos de ensino e conhecer o que seus alunos já sabem sobre o objeto do conhecimento para organizar suas intervenções planejando uma rotina com práticas de leitura, com atividades motivadoras e conteúdos ligados aos objetivos dos leitores.

 

    A maneira de formar leitores competentes antes de qualquer coisa é buscar a formação dos professores para que eles tenham não só como objetivo a transmissão do conhecimento, mas ser um mediador para que assim possa resgatar o interesse pela leitura.

 

    Ainda, segundo Rafael Peruzzo Jardim, o primeiro passo é facilitar o acesso ao livro. As bibliotecas públicas são insuficientes, é preciso aproximar os livros das classes populares. Todos podem fazer algo, mas é do professor que se espera mais.

 

    Segundo os PCNs, "Não se formam bons leitores oferecendo materiais de leitura empobrecidos, justamente no momento em que se inicia no mundo da escrita. As pessoas aprendem a gostar de ler quando, de alguma forma, a qualidade de suas vidas melhora com a leitura". (PCN-P, 36).

 

    Por fim, o autor enfatiza no texto, que é necessário reconhecer a importância da leitura na vida dos indivíduos e abandonar os métodos de aprendizado repetitivo, baseados na descontextualização, onde o ato de ler não seja apenas obrigatório ou de cumprimento de regras, mas seja um ato espontâneo e livre, para que a leitura seja um fator transformador em sua vida pessoal e em seu meio.

 

    Mas para que isso dê certo é necessário que o aprendizado na relação professor-aluno dê-se de forma em que um aprenda com o outro e que haja o respeito mútuo, garantindo para todos, a liberdade de expressão.

    

    Somente por meio da experiência de participação no grupo é que os alunos irão descobrir que a união e a cumplicidade tornarão o aprendizado possível e mais gratificante, possibilitando ao aluno, o desenvolvimento da autonomia como leitor.

 

REFERÊNCIAS:

 

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEE, 1997.

JARDIM, P.Rafael- Texto "Lá nem tem livro... A prática da leitura nas vozes de adultos". Disponível no SAE e SAT.

 

Modulo da Disciplina- Educação de Jovens e Adultos.

Site imagem

capa 1

ejabomjesus.blogspot.com

 

Fotos Capa 2 – Carol Modesto e alunos do EJA – Escola Municipal Julieta Calmon.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Recomendo
Título:EXCÊNTRICA FAMÍLIA DE ANTONIA, A (Antonia`s line)Assunto:Modo de vida. Mulheres. Felicidade.Notas:LegendadoResumo:
Definido como uma celebração da vida e da morte, A Excêntrica Família de Antonia, vai além ao contar a história de uma encantadora geração de mulheres. Comandada por Antonia, a saga familiar atravessa três gerações, falando de força, de beleza e de escolhas que desafiam o tempo. Passear com Antonia por suas paisagens modificadas a qualquer momento pela força da imaginação e conhecer seus curiosos personagens, o filósofo pessimista, a netinha superdotada, a filha lésbica, a vó louca, o padre herege, a amiga que adora procriar, a vizinha que sofre abusos sexuais e os muitos amigos que são acolhidos por sua generosidade, vai nos fazer lembrar do quanto ainda se pode fazer pelo mundo, pela vida e por tudo que existe em nós e precisa ser modificado, simplesmente celebrando a felicidade!

domingo, 21 de agosto de 2011


HISTÓRIA ENROLADA autora:Evelyn Heinea Faça uma visita neste site e confira estas e outras NOVIDADES. http://www.divertudo.com.br/historias.htm
PARA LER A HISTÓRIA IMPRIMA E DEPOIS VÁ VIRANDO A FOLHA. 

sábado, 20 de agosto de 2011


DVD
a onda
A onda
Dennis Gansel, Alemanha, 2008, 106 min., Paramount Pictures, 32 reais

Por que assistir Baseado em fato ocorrido na Califórnia, EUA, no fim da década de 1960, o filme conta a história de um professor que quer ensinar para a turma os princípios dos regimes totalitários. Frente ao desinteresse dos alunos, ele resolve mostrar na prática o que isso significa e como o movimento nazista chegou ao poder na Alemanha. O professor cria uma organização da qual se proclama líder e começa a trilhar os caminhos de uma autocracia, prevendo a criação de nome (A Onda), slogan (Força pela Disciplina), declaração de princípios, uniforme etc. A vivência experimental, contudo, foge ao controle quando os alunos passam a propagar o poder do movimento, com consequências trágicas.

Preste atenção Em como os estudantes se envolvem de diferentes maneiras com a vivência sugerida durante as aulas - a maioria esquece que se trata de uma proposta pedagógica. E em como o próprio professor se perde na condução do projeto, embevecido com o domínio que exerce sobre os jovens. Para refletir sobre o uso do poder.

Publicado em NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, Edição 008, Junho/Julho 2010

Site
todos pela educação
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Movimento Todos pela Educação

Por que acessar Criado em 2006 como um movimento da sociedade civil, reunindo gestores públicos, empresas e organizações não governamentais, o Todos pela Educação acompanha e participa da elaboração de políticas educacionais e tem como missão promover a qualidade da Educação. No site, é possível acessar números, indicadores e boletins que atualizam os leitores sobre o cumprimento de cinco metas estabelecidas pelo movimento para atingir a qualidade educacional até 2022. Há ainda reportagens com exemplos de boas práticas, um programa de rádio online, uma biblioteca com textos sobre Educação e um glossário com os principais termos da área.

Preste atenção Na seção intitulada Faça Sua Parte, em que é possível acessar, de acordo com o perfil de cada internauta, uma série de dicas sobre o que se pode fazer para promover a qualidade da Educação. Para os diretores, há indicações sobre como fazer uma gestão participativa, se relacionar com a Secretaria de Educação e manter uma boa relação com as famílias.

Publicado em NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, Edição 008, Junho/Julho 2010

Guia da escola democrática

Conceitos teóricos e estudos de caso sobre a prática da gestão participativa

a escola participativa
A escola participativa - O trabalho do gestor escolar
Heloísa Lück, Kátia Siqueira de Freitas, Robert Girling e Sherry Keith, 160 págs., Ed. Vozes, tel. (11) 3256-0611, 29,70 reais

Por que ler É um guia prático e teórico confiável para gestores escolares, em programas de formação inicial ou continuada ou ainda como uma fonte de consulta no exercício de suas atribuições. A primeira parte do livro aborda, de forma objetiva e consistente, a gestão participativa, a liderança, o processo decisório e o desenvolvimento profissional. Os autores, da área de Administração e Gestão Escolar de universidades nacionais e norte-americanas, relacionam a prática do modelo democrático-participativo com o desempenho da escola em termos de aprendizagem dos alunos. A primeira parte do livro fala ainda do perfil de um gestor que exerce suas funções de forma efetiva, dos diferentes estilos de liderança, das situações-problema recorrentes no ambiente escolar e do trabalho do docente com base na negação de pressupostos oriundos da teoria clássica da administração. A segunda parte é reservada à descrição de diversos estudos de caso em instituições no Brasil e no exterior que confirmam as teses defendidas anteriormente. A Escola Participativadestaca-se pela amplitude e diversificação do tema proposto, tendo como diferencial a dosagem adequada de base teórica e dos aspectos práticos aplicados à gestão.

Preste atenção No paradigma defendido pelos autores, que prevê uma ótica globalizada em substituição à fragmentaçõ do trabalho educativo. Com base na gestão democrática e participativa, eles discorrem sobre a expansão das responsabilidades dos professores, com ações contínuas e processuais, e em atividades coletivas e coordenadas, acabando com o individualismo
e a hierarquização.

Trecho "Verifica-se que a ênfase no modelo de gestão escolar democrática, observada atualmente no Brasil, é coerente com as tendências mundiais em Educação. Este movimento em favor da gestão participativa na Educação é fortemente difundido em muitos países (...) orientado pela preocupação quanto à eficácia escolar, isto é, com a aprendizagem significativa de seus alunos de modo que conheçam o seu mundo, a si mesmos e tenham instrumentos adequados para enfrentarem seus desafios de vida. A falta dessa eficácia consistiria, por certo, em uma ameaça à legitimidade do sistema escolar. Segundo o princípio da democratização, a gestão escolar promove, na comunidade escolar, a redistribuição e o compartilhamento das responsabilidades que objetivam intensificar a legitimidade do sistema escolar, pelo cumprimento mais efetivo dos objetivos educacionais. No entanto, não está totalmente esclarecido como a descentralização e a participação irão resolver as inadequações estruturais existentes nos sistemas de ensino."

Márcia de Matos Pontes é professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA).


Publicado em NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, Edição 008, Junho/Julho 2010