As cem linguagens da Criança

A criança é feita
A
criança tem cem linguagens
Cem mãos cem pensamentos
Cem maneiras de pensar
De brincar e de falar
Cem sempre cem
Maneiras de ouvir
De surpreender de amar
Cem alegrias para cantar e perceber
Cem mundos para descobrir
Cem mundos para inventar
Cem mundos para sonhar.
A
criança tem
Cem linguagens
(e mais cem, cem, cem)
Mas roubam-lhe noventa e nove
Separam-lhe a cabeça do corpo
Dizem-lhe:
Para pensar sem mãos, para ouvir sem falar
Para compreender sem alegria
Para amar e para se admirar só no Natal e na Páscoa.
Dizem-lhe:
Para descobrir o mundo que já existe.
E de cem roubam-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe:
Que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia
A ciência e a imaginação
O céu e a terra, a razão e o sonho
São coisas que não estão bem juntas
Ou seja, dizem-lhe que os cem não existem.
E a
criança por sua vez repete: os cem existem!

Loris Malaguzzi (1996)

Educar é Tudo!

Olá Pessoal,

Estou postando alguns slides construídos e apresentados ao longo do curso. Os slides podem ser vistos a seguir, caso vocês tenham algum em seus arquivos favor postar, Beijos a todas!!!

Apresentação slide Fundamentos e Didática da Matemática I

Apresentação Seminário Pesquisa e Prática Pedagógica IV

Apresentação Trabalho Estudos da Sociedade na Educação Infantil

Seminário Pesquisa e Prática Pedagógica I

sexta-feira, 12 de agosto de 2011


05 de agosto de 2011
Palavras “hã” e “hum” preparam criança para aprendizado
Lacunas no discurso ajudam os pequenos a supor o significado do próximo vocábulo
 
mãe penteando o cabelo da filha, pastel e guache sobre papel, mary cassatt, 1879, the brooklyn museum, nova york
O hábito de fazer muitas pausas durante uma explicação normalmente é visto como sinal de insegurança ou indício de que a história narrada não é verdadeira. No entanto, uma pesquisa publicada pela Science demonstra que interromper uma frase e usar “palavras de preenchimento” como “hã” e “hum” enquanto falamos com as crianças pequenas pode ajudá-las a supor o significado do próximo vocábulo. Ao que tudo indica, elas pressupõem que depois dessa lacuna no discurso virá uma palavra nova e interessante. Em seu experimento, a linguista Celeste Kidd, da Universidade de Rochester, em Nova York, e sua equipe mostraram a crianças de 2 a 3 anos diversos pares de imagens contendo um objeto do qual elas sabiam o nome e outro que ainda não haviam aprendido como chamar. Quando os pequenos ouviam: “Olhe para o... hum...”, eles se voltavam rapidamente para o que ainda era desconhecido – antes mesmo de o adulto terminar a frase. Quando o pedido era feito em um discurso fluente, as crianças só direcionavam o olhar para o que fora indicado após receber a instrução completa. Os pesquisadores acreditam que os pequenos não associam palavras de preenchimento a determinado objeto, mas julgam-nas como indício de que a mensagem seguinte será diferente das costumeiras. O que ainda não se sabe é como eles conseguem fazer essa associação.

Fonte: Mente e Cérebro

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