As cem linguagens da Criança

A criança é feita
A
criança tem cem linguagens
Cem mãos cem pensamentos
Cem maneiras de pensar
De brincar e de falar
Cem sempre cem
Maneiras de ouvir
De surpreender de amar
Cem alegrias para cantar e perceber
Cem mundos para descobrir
Cem mundos para inventar
Cem mundos para sonhar.
A
criança tem
Cem linguagens
(e mais cem, cem, cem)
Mas roubam-lhe noventa e nove
Separam-lhe a cabeça do corpo
Dizem-lhe:
Para pensar sem mãos, para ouvir sem falar
Para compreender sem alegria
Para amar e para se admirar só no Natal e na Páscoa.
Dizem-lhe:
Para descobrir o mundo que já existe.
E de cem roubam-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe:
Que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia
A ciência e a imaginação
O céu e a terra, a razão e o sonho
São coisas que não estão bem juntas
Ou seja, dizem-lhe que os cem não existem.
E a
criança por sua vez repete: os cem existem!

Loris Malaguzzi (1996)

Educar é Tudo!

Olá Pessoal,

Estou postando alguns slides construídos e apresentados ao longo do curso. Os slides podem ser vistos a seguir, caso vocês tenham algum em seus arquivos favor postar, Beijos a todas!!!

Apresentação slide Fundamentos e Didática da Matemática I

Apresentação Seminário Pesquisa e Prática Pedagógica IV

Apresentação Trabalho Estudos da Sociedade na Educação Infantil

Seminário Pesquisa e Prática Pedagógica I

sábado, 20 de agosto de 2011


Guia da escola democrática

Conceitos teóricos e estudos de caso sobre a prática da gestão participativa

a escola participativa
A escola participativa - O trabalho do gestor escolar
Heloísa Lück, Kátia Siqueira de Freitas, Robert Girling e Sherry Keith, 160 págs., Ed. Vozes, tel. (11) 3256-0611, 29,70 reais

Por que ler É um guia prático e teórico confiável para gestores escolares, em programas de formação inicial ou continuada ou ainda como uma fonte de consulta no exercício de suas atribuições. A primeira parte do livro aborda, de forma objetiva e consistente, a gestão participativa, a liderança, o processo decisório e o desenvolvimento profissional. Os autores, da área de Administração e Gestão Escolar de universidades nacionais e norte-americanas, relacionam a prática do modelo democrático-participativo com o desempenho da escola em termos de aprendizagem dos alunos. A primeira parte do livro fala ainda do perfil de um gestor que exerce suas funções de forma efetiva, dos diferentes estilos de liderança, das situações-problema recorrentes no ambiente escolar e do trabalho do docente com base na negação de pressupostos oriundos da teoria clássica da administração. A segunda parte é reservada à descrição de diversos estudos de caso em instituições no Brasil e no exterior que confirmam as teses defendidas anteriormente. A Escola Participativadestaca-se pela amplitude e diversificação do tema proposto, tendo como diferencial a dosagem adequada de base teórica e dos aspectos práticos aplicados à gestão.

Preste atenção No paradigma defendido pelos autores, que prevê uma ótica globalizada em substituição à fragmentaçõ do trabalho educativo. Com base na gestão democrática e participativa, eles discorrem sobre a expansão das responsabilidades dos professores, com ações contínuas e processuais, e em atividades coletivas e coordenadas, acabando com o individualismo
e a hierarquização.

Trecho "Verifica-se que a ênfase no modelo de gestão escolar democrática, observada atualmente no Brasil, é coerente com as tendências mundiais em Educação. Este movimento em favor da gestão participativa na Educação é fortemente difundido em muitos países (...) orientado pela preocupação quanto à eficácia escolar, isto é, com a aprendizagem significativa de seus alunos de modo que conheçam o seu mundo, a si mesmos e tenham instrumentos adequados para enfrentarem seus desafios de vida. A falta dessa eficácia consistiria, por certo, em uma ameaça à legitimidade do sistema escolar. Segundo o princípio da democratização, a gestão escolar promove, na comunidade escolar, a redistribuição e o compartilhamento das responsabilidades que objetivam intensificar a legitimidade do sistema escolar, pelo cumprimento mais efetivo dos objetivos educacionais. No entanto, não está totalmente esclarecido como a descentralização e a participação irão resolver as inadequações estruturais existentes nos sistemas de ensino."

Márcia de Matos Pontes é professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA).


Publicado em NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, Edição 008, Junho/Julho 2010

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