As cem linguagens da Criança

A criança é feita
A
criança tem cem linguagens
Cem mãos cem pensamentos
Cem maneiras de pensar
De brincar e de falar
Cem sempre cem
Maneiras de ouvir
De surpreender de amar
Cem alegrias para cantar e perceber
Cem mundos para descobrir
Cem mundos para inventar
Cem mundos para sonhar.
A
criança tem
Cem linguagens
(e mais cem, cem, cem)
Mas roubam-lhe noventa e nove
Separam-lhe a cabeça do corpo
Dizem-lhe:
Para pensar sem mãos, para ouvir sem falar
Para compreender sem alegria
Para amar e para se admirar só no Natal e na Páscoa.
Dizem-lhe:
Para descobrir o mundo que já existe.
E de cem roubam-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe:
Que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia
A ciência e a imaginação
O céu e a terra, a razão e o sonho
São coisas que não estão bem juntas
Ou seja, dizem-lhe que os cem não existem.
E a
criança por sua vez repete: os cem existem!

Loris Malaguzzi (1996)

Educar é Tudo!

Olá Pessoal,

Estou postando alguns slides construídos e apresentados ao longo do curso. Os slides podem ser vistos a seguir, caso vocês tenham algum em seus arquivos favor postar, Beijos a todas!!!

Apresentação slide Fundamentos e Didática da Matemática I

Apresentação Seminário Pesquisa e Prática Pedagógica IV

Apresentação Trabalho Estudos da Sociedade na Educação Infantil

Seminário Pesquisa e Prática Pedagógica I

quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Hábitos alimentares ruins prejudicam o desenvolvimento cerebral
Crianças com dieta rica em comida industrializada podem apresentar QI ligeiramente mais baixo

© Alena Ozerova/Shutterstock
A chamada junk food é frequentemente associada a diversos problemas de saúde como obesidade e doenças cardíacas. Agora, um estudo publicado na Journal of Epidemiology and Community Health da British Medical Association, revela que crianças com maus hábitos alimentares podem apresentar um quociente de inteligência (QI) ligeiramente mais baixo. O trabalho foi feito pela nutricionista Pauline Emmett, em parceria com colegas da Escola de Medicina Social e Comunitária da Universidade de Bristol, no Reino Unido. Os pesquisadores monitoraram a dieta de 14 mil pessoas nascidas na Inglaterra entre 1991 e 1992, aos 3, 4, 7 e 8 anos e meio. Os pais das crianças foram orientados a preencher questionários com o objetivo de, entre outras coisas, levantar informações sobre o que seus filhos comiam e bebiam. Com base nesses dados foram identificados três padrões de dieta: o primeiro, rico em gorduras e açúcar; o segundo, classificado como tradicional, com carnes e legumes; e o terceiro, considerado saudável, com muita salada, frutas, macarrão e arroz. Quando chegaram aos 8 anos e meio, as crianças passaram por um teste conhecido como Escala de Inteligência de Wechsler, usado para medir o QI.


Comparando os 4 mil participantes cujos dados estavam completos, foi possível perceber que houve diferença nos resultados da avaliação cognitiva: meninos e meninas que consumiam grande quantidade de alimentos industrializados registraram em média 101 pontos. Já as que tinham hábitos mais saudáveis apresentaram QI médio de 106. Pauline ressalta que a diferença é pequena, mas pode tornar uma pessoa menos capaz de lidar com determinadas atividades. A nutricionista acredita que essa alteração pode ser explicada pela falta de vitaminas e minerais essenciais para o desenvolvimento do cérebro. Também é possível argumentar que os resultados sofreram influência de outros fatores, como o contexto socioeconômico de cada indivíduo, já que uma família de classe média provavelmente tem mais condições de consumir produtos saudáveis. “Dedicamos cuidado especial para neutralizar esse tipo de fator, informando-nos sobre o nível educacional e classe social da mãe, idade, tipo de moradia, se havia livros na casa e a frequência com que a criança assistia à televisão, por exemplo”, diz a pesquisadora. Ela enfatiza, entretanto, que são necessários mais trabalhos para descobrir se esse impacto continua à medida que as crianças envelhecem.

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